O funcionamento das colas é baseado na evaporação da água que elas levam em sua composição. Ao virar vapor, o líquido que era aquoso acaba formando uma camada sólida adesiva. “A cola escolar líquida, por exemplo, é formada pela junção da água com polivinil acetato (PVA), um polímero sintético e ótimo adesivo para papel e madeira”, diz Vladimir Barroso, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Faber Castell. Já a cola em bastão funciona de maneira semelhante, mas com outro polímero, o polivinilpirrolidona (PVP). As colas diferentonas são a de silicone, que tem o poliuretano como aderente, e as supercolas, como o Super Bonder. Ele é composto de cianoacrilato de etila, que precisa da umidade do ar para ficar grudento. É por isso que ele não cola na tampa: na embalagem, ele está fechado a vácuo e sem umidade alguma.
Como que a cola “cola”?
1. Enquanto a sua cola escolar está na embalagem, ela permanece
misturada com a água da fórmula. A presença das moléculas de água
funciona como um solvente que impede que o acetato de polivinila comece
o trabalho antes da hora, grudando tudo. Enquanto não há contato com o
exterior, não há evaporação – é como se a cola estivesse “hibernando”
2. Para rolar o grude, são necessárias duas condições: a superfície
deve estar limpa (ou seja, sem gordura ou poeira, por exemplo) e a
temperatura local deve ser superior a 5 ºC. Isso feito, a cola sai do
frasco e começam a evaporação da água e a formação de um filme
polimérico, que será o responsável pela camada adesiva que mantém
juntas as duas superfícies3. Quanto mais porosa for a superfície dos objetos a ser colados, melhor será a adesão entre eles, facilitando a penetração do líquido grudento nessas frestas. Madeira e papel são materiais perfeitos, pois são cheios de buraquinhos, enquanto superfícies de vidro e plásticos, materiais muito lisos, não grudam com facilidade
4. Entrando nos poros dos objetos, a cola gruda e, após secar, não sai mais. O problema é que, às vezes, as superfícies podem se desgrudar. Isso acontece por causa da degradação do polímero, que pode ser causada pelo próprio passar do tempo, por mudanças de temperatura ou pela ação da umidade, que amolece a substância colante
Faça sua própria cola!
A cola caseira pode ser feita por qualquer um: é só misturar uma xícara e meia de água, uma colher e duas colheres de sopa de farinha, rica em amido – um polímero natural. Para dar certo, ferva a água, misture a farinha e mexa por 10 minutos. Depois de desligar o fogo, coloque uma colher de vinagre. Essa cola quebra um galho e cola papéis direitinho.
Vi aqui: Mundo Estranho
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